Editorial
Confira o editorial deste domingo (11)
FOTO: Divulgação
Mesmo antes da pandemia da covid-19 chegar às favelas e periferias, a situação da precariedade dos serviços de saúde que atendem estes territórios já era uma realidade, além da fragilidade social, cujos vínculos formais de trabalho são raros e a sobrevivência não raramente garantida somente por meio da inserção em empregos do setor de serviços, precarizados, intermitentes e informais.
Ações nestas comunidades, seja na Bahia e no Brasil todo, são essenciais. Entre elas, uma conduzida pela Fundação Osvaldo Cruz (FioCruz) completou um ano de dinâmica intensa.
A campanha ‘Se liga no Corona!’ se firmou como uma potente ferramenta para a boa comunicação junto às populações vulnerabilizadas, disseminando informações precisas, com linguagem adequada e ajudando a estabelecer uma interlocução entre saberes para vencer esta crise sanitária e que também é econômica e social.
No atual cenário, com aumento preocupante na taxa de ocupação de leitos hospitalares e a curva de óbitos e internações crescendo entre os mais jovens, a iniciativa lançou materiais frisando a importância das medidas preventivas.
O trabalho merece destaque muito pela organicidade de como chega às ruas, com linguagem acessível e que integrou pessoas das próprias comunidades como equipe de campo do ‘Se liga no Corona!”.
Além disso, muito mais do que uma campanha de alerta, a campanha reforça a participação social dos moradores de favelas na discussão e na construção de políticas públicas e na construção de soluções para o enfrentamento da covid-19.
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