Lição de inclusão

O Dia Internacional de Síndrome de Down é lembrado a cada 21 de março, com o objetivo conscientizar a população sobre a inclusão e promover a discussão de alternativas para aumentar a visibilidade social das pessoas com essa alteração genética (causada por erro na divisão celular que resulta em material genético extra do cromossomo 21).

Neste contexto, vale mais uma vez destacar que a Síndrome de Down não é uma doença, mas uma condição inerente à pessoa. Portanto, não se deve falar em tratamento ou cura, porém, está associada a algumas questões de saúde que devem ser observadas desde o nascimento da criança.

Mas pessoas com Síndrome de Down comumente estão mais vulneráveis a uma maior incidência de cardiopatias e problemas respiratórios, cuja intensidade varia imensamente de pessoa para pessoa. O cuidado e o amor devem ser uma constante.
 
Não há relação entre as características físicas e um maior ou menor comprometimento intelectual. O desenvolvimento dos indivíduos está intimamente relacionado aos estímulos e aos incentivos que recebem, sobretudo nos primeiros anos de vida, e a carga genética herdada de seus pais, como qualquer pessoa.

As pessoas com Síndrome de Down têm dado lições ao mundo quanto à inclusão. Hoje, elas ocupam espaço nas escolas, são professores, empresários, atores, repórteres, vendedores, fotógrafos, dentre tantas outras profissões.

As pessoas com Síndrome de Down têm muito mais em comum com o resto da população do que diferenças. Pais e mães de um portador desta alteração devem descobrir que o filho pode alcançar um bom desenvolvimento de suas capacidades pessoais e avançar com crescentes níveis de realização e autonomia.