Lula reúne ministros na terça-feira (26) para reforçar cobrança por entregas do PAC e definir prioridades no Congresso a um ano da campanha eleitoral
Em janeiro, última vez que reuniu toda Esplanada para uma conversa, presidente afirmou que '2026 já havia começado'

Foto: Ricardo Stuckert/PR
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne integrantes do primeiro escalão do governo na terça-feira (26), para a segunda reunião ministerial de 2025.
A um ano do começo da campanha eleitoral de 2026, a expectativa é de que Lula reforce aos ministros a cobrança por entregas de políticas públicas e inaugurações de obras, em meio a preocupação com o ritmo das ações do governo federal.
A cobrança por aceleração das obras acontece em um contexto de preocupação com o andamento do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), principal vitrine de investimentos do terceiro mandato do presidente Lula.
Construções financiadas pela União em estados e cidades ainda em fase de licitação ou com pendências podem ser usadas contra o petista em 2026. O governo tem R$ 16,7 bilhões já liberados para pagamento dessas obras que ainda não foram desembolsados por não haver comprovação de que o empreendimento foi concluído.
Em janeiro, última vez que reuniu toda Esplanada para uma conversa, o presidente afirmou que “2026 já havia começado”.
Na reunião será apresentado pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, o novo slogan do governo que substituirá “União e Reconstrução”, adotado no início da gestão.
Nas últimas semanas, Lula se reuniu com lideranças de partidos como MDB, Republicanos, União Brasil, PSB e PSD. Com isso, o encontro deve tratar ainda das prioridades da gestão petista no Congresso até dezembro, como a aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, e regulação das big techs.
A reunião acontece no momento em que Lula vê nas pesquisas uma melhora da sua popularidade. Segundo a pesquisa Quaest, divulgada na última quarta-feira (20), a distância entre a parcela da população que aprova (46%) e a que desaprova (51%) o governo caiu pela metade em um mês, passando de dez para cinco pontos percentuais.