Messias deve enfrentar ao menos 70 dias de espera até sabatina
Intervalo será o segundo mais longo enfrentado pelos ministros que atualmente compõem a Suprema Corte

Foto: Daniel Estevão/AscomAGU
O intervalo de tempo entre a indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, ao Supremo Tribunal Federal (STF) e sua sabatina pode ser o segundo maior entre os tempos de espera enfrentados pelos ministros que atualmente compõem a Suprema Corte.
O intervalo só não ultrapassa, pelo menos até agora, a espera enfrentada por André Mendonça, que também entrou em confronto com o atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para conseguir a aprovação de seu nome pela Casa.
De acordo com um levantamento feito pela CNN, o intervalo médio entre a indicação e a sabatina dos ministros atualmente no Supremo é de 31 dias. No entanto, o número sofre uma inflação devido ao caso atípico de Mendonça. Sem o magistrado, a média cai para 19 dias.
Mendonça precisou esperar mais de quatro meses para ser sabatinado. Na época, Alcolumbre, que presidia a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), atuou para que a indicação perdesse a validade, o que permitiria que a vaga fosse preenchida pelo presidente eleito no mandato seguinte. Com o passar do tempo, no entanto, o senador perdeu apoio interno e acabou cedendo.
A sabatina de Messias estava marcada para ocorrer nos dias 3 e 10 de dezembro, mas foi cancelada, passando para 2026. Com isso, levando em conta o recesso parlamentar, que termina em fevereiro, ele deve esperar ao menos 70 dias.
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