Nomeado e empossado, ponto final
Confira o editorial desta terça-feira (5)
A nomeação e posse do delegado Rolando Alexandre de Souza, para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal (PF), coloca um ponto final no episódio turbulento que começara há seis dias, com a indicação de Alexandre Ramagem pelo presidente Jair Bolsonaro.
Como era de se esperar, gerou de burburinhos a críticas mais do que explícitas da oposição ao governo Bolsonaro. De afronta ao Supremo Tribunal Federal (STF) a tentativa de blindagem do núcleo familiar (sem qualquer tipo de prova para tal afirmação), partidos e políticos tentaram obstruir a posse a partir de mais suposições, como uma descarada oposição sistemática e desenfreada.
Esbravejaram, foram às redes sociais mobilizar a militância e contaram com o apoio de parte da mídia nacional, que também levantava suspeitas da nomeação. No entanto, o ponto de partida que deslegitimam os ataques é: os críticos de fato conhecem o histórico de trabalho de Rolando Alexandre junto à PF para tentar miná-lo – e minar o presidente – antes de qualquer coisa?
Mas em meio a uma enxurrada de críticas infundadas e apedrejadoras, o senador baiano Angelo Coronel (PSD-BA) deu uma declaração pontual sobre o assunto, um voto de confiança e respeito que toda a população e classe política deveriam ter perante o trabalho da Polícia Federal. “Não tenho dúvidas que vai agir dentro da legalidade, ninguém pense que a PF vai se manchar pra acobertar o errado”, disse.