Novo estudo mostra que melatonina melhora a memória a longo prazo
Substância é produzida e distribuída pela glândula pineal

Foto: Reprodução/Pixabay
Um novo estudo feito por pesquisadores da Universidade Sophia, em Tóquio, no Japão, mostra que o hormônio melatonina, produzido e distribuído pela glândula pineal, melhora a memória de reconhecimento de objetos a longo prazo. Além da substância, a pesquisa investigou os efeitos de outros compostos, incluindo N1-acetil-5-metoxiquinuramina (AMK), um metabólito biológico da melatonina, e a ramelteon, uma droga que se liga e ativa os receptores de melatonina.
Os cientistas também procuraram entender como cinco proteínas diferentes influenciam o processo de "fosforilação", que envolve a adição bioquímica de grupos de fosfato em estruturas proteicas e está associado à formação de memórias.
Para isso, foi administrada uma dose de 1 mg/kg em ratos machos que foram previamente treinados. A segunda fase envolveu testes que observaram o comportamento e as imagens do hipocampo dos animais. Os experimentos de memória consistiram em substituir um dos dois objetos familiares por um objeto novo ou desconhecido. O tempo que os camundongos passaram explorando cada objeto foi registrado por um observador treinado.
Então, os pesquisadores perceberam que tanto o hormônio principal quanto os outros dois compostos estavam diretamente relacionados à melhoria da memorização de longo prazo nos ratos.
A melatonina atua como um regulador, desligando funções diurnas e ativando funções noturnas. A suplementação de melatonina prepara todo o corpo para o final do dia. Embora não seja responsável pelo sono em si, ela envia sinais ao cérebro para indicar que é hora de dormir.