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Oposição tem votos suficientes para aprovar anistia para condenados do 8 de janeiro, afirma presidente do PL

Segundo Valdemar Costa Neto, aprovação do projeto conta com o apoio de siglas como PP, União Brasil, Republicanos e PSD

Por Da Redação
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Oposição tem votos suficientes para aprovar anistia para condenados do 8 de janeiro, afirma presidente do PL

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou nesta quarta-feira (3) que a oposição possui votos suficientes no Congresso para aprovar um projeto de anistia para os envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). No entanto, o texto ainda está sendo discutido.

"Estão trabalhando com isso porque justamente o cidadão que está sendo processado, ele não está tendo direito à defesa. O Bolsonaro deveria estar sendo julgado na primeira instância", pontuou Costa Neto, em entrevista ao Estúdio i, da Globonews.

Segundo ele, em primeiro momento, a anistia será para todos os condenados pelo 8 de janeiro. Em seguida, abrangerá quem está sendo julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), como Bolsonaro.

De acordo com o presidente do PL, a aprovação do projeto conta com o apoio de siglas como PP, União Brasil, Republicanos e PSD.

"Nós temos número para isso", afirmou. Ele estima um placar de aproximadamente 300 votos na Câmara. "Estamos preparando isso para depois do julgamento".

Como justificativa para a anistia, Costa Neto alegou que os réus não estão tendo direito à defesa nos julgamentos do STF. "É uma injustiça o que está acontecendo", reforçou.

"O que nós esperamos é que tenha um entendimento para que esse pessoal que não teve direito à defesa possa ser anistiado", continuou.

Para ele, Bolsonaro e outros réus deveriam ser julgados na primeira instância para poder recorrer a outras instâncias. "Todo cidadão no mundo tem direito a ter outro julgamento", afirmou.

Questionado sobre a manifestação das defesas no julgamento da ação do golpe, o presidente do PL afirmou que "defesa tem, mas é só num grau". "Se eles errarem, você não tem como recorrer. Eu estou falando é a questão de recursos, não de defesa", pontuou.

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