Pagamento de pensão alimentícia é afetada pela crise de Covid-19
Pais tentam negociar ou até mesmo reduzir o valor da pensão

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Pais que realizam o pagamento de pensão alimentícia, que foram afetados pela crise de Covid-19, provocada pelo novo coronavírus, tentam, por meio de negociação ou mesmo pela Justiça, suspender ou reduzir temporariamente os valores até pela metade.
Um caso no Rio Grande do Sul, uma juíza entendeu que, por ser "bem-sucedido profissionalmente e economicamente", era capaz de o pai ter reservas financeiras suficientes para manter os pagamentos integrais aos filhos.
Em outro lado, em São José do Rio Preto, em São Paulo, o juiz Ronaldo Guaranha Merighi, da 2ª Vara de Família e Sucessões, determinou o repasse de 40% do valor do auxílio emergencial do pai, R$ 600, recebidos em três parcelas, fosse dado ao filho.
Especialistas sugerem que o diálogo e a negociação é o melhor caminho para resolver as questões alimentícias durante a pandemia.
"Uma boa alternativa, sobretudo em situações extremas, é buscar o diálogo. Mas quando não é possível, a alternativa é solicitar a revisão do valor da pensão, mesmo que temporariamente, pela via judicial”, explica a advogada Renata Santa Maria.