Polícia Civil investiga cinco funcionários públicos suspeitos de envolvimento na morte de ex-delegado em São Paulo
Sandro Rogerio Pardini, subsecretário de Gestão e Tecnologia, foi um dos alvos

Foto: Arquivo Pessoal
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), informou que cinco funcionários da prefeitura de Praia Grande, no litoral de são Paulo, estão sendo investigados sob suspeita de envolvimento na morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. Dentre os suspeitos está o subsecretário de Gestão e Tecnologia, Sandro Rogerio Pardini.
Todos os cinco foram alvos de mandados de busca e apreensão. Ao todo, foram executados nove mandados e apreendidos celulares, eletrônicos e outros itens de interesse.
Até o momento foram presas quatro pessoas sob suspeita de participação no homicídio, são elas Dahesly Oliveira Pires, Luiz Henrique Santos Batista (Fofão), Rafael Marcell Dias Simões (Jaguar) e Willian Silva Marques.
Outros três suspeitos, Felipe Avelino da Silva, Flávio Henrique Ferreira de Souza, Luiz Antonio Rodrigues de Miranda, estão foragidos.Nesta terça-feira (30), Umberto Alberto Gomes, identificado como possível atirador, foi morto após entrar em confronto com equipes da Polícia Civil no Paraná.
Ruy Ferraz Fones foi morto no dia 15 de setembro, vítima de um atentado. Ele estava aposentado da Polícia Civil e atuava como secretário de Administração na prefeitura de Praia Grande. Após sair do expediente, o carro dirigido por Ruy foi interceptado por três criminosos portando fuzis que atiraram contra o ex-delegado.
Conhecido pelo enfrentamento ao Primeiro Comando da Capital (PCC), a morte de Fontes pode estar ligada à sua atuação enquanto delegado. Sua equipe indiciou todos os líderes da facção criminosa no início dos anos 2000 por formação de quadrilha. Por conta disso, os criminosos foram mandados para RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) no CRP (Centro de Readaptação Penitenciária) de Presidente Bernardes, inaugurado em abril de 2002.