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Putin se reúne com ministro do Irã em Moscou, após ataques dos EUA

No domingo (22), Rússia condenou veementemente decisão de Donald Trump

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Putin se reúne com ministro do Irã em Moscou, após ataques dos EUA

Foto: Divulgação/Kremlin

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, se reúne na manhã desta segunda-feira (23) com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi. O encontro acontece dois dias após os Estados Unidos atacarem diretamente três instalações nucleares do Irã.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que a Rússia está pronta para ajudar o Irã no confronto com Israel. “Tudo depende do que o Irã precisa", disse.

No domingo (22), a Rússia condenou o ataque dos EUA, chamando de "decisão irresponsável" que "viola flagrantemente o direito internacional, a Carta das Nações Unidas e as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas".

Abbas Araghchi desambarcou em Moscou no domingo. Ele anunciou que veria Putin com o objetivo de ter "conversas sérias" e disse que Donald Trump escolheu “lançar a diplomacia pelos ares”.

“Temos uma parceria estratégica e sempre fazemos consultas um ao outro para coordenar nossas posições", disse sobre Putin, em entrevista coletiva na Turquia. “Eles [EUA] dizem que o Irã deve retornar à mesa [de negociações]. Mas como o Irã pode retornar de onde nunca saiu, e muito menos lançou pelos ares?”, completou.

Rússia e Irã assinaram um "acordo de parceria abrangente" em janeiro, consolidando a aliança, embora o acordo não exija que os dois países se defendam mutuamente caso um seja atacado.

Ataque dos EUA ao Irã

Na noite de sábado (21), o presidente Donald Trump anunciou que os EUA atacaram três centros nucleares iranianos: Fordow, Natanz e Isfahan, em ação coordenada com Israel, após uma semana de combates aéreos entre Israel e Irã.

O Irã reconheceu os ataques e prometeu responder com base em seu direito à defesa nacional e aprovou em parlamento o fechamento do Estreito de Ormuz.

A medida ainda precisa passar pelo Conselho Supremo de Segurança Nacional e pelo aiatolá Khamenei para entrar em vigor. O bloqueio interromperia o fluxo de cerca de 30% de todo o petróleo comercializado globalmente.

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