Tempos de crise sugerem adoção consciente

Confira a crônica deste domingo (03)

Por Erick Tedesco
Às

Tempos de crise sugerem adoção consciente

Foto: Divulgação

Ações solidárias e de compaixão engrandecem o indivíduo neste momento único da história recente, em que grande parcela da população mundial vive um inédito e ainda confuso isolamento social. É o momento propício para reforçar laços afetivos com pessoas próximas (mesmo à distância) e também uma ótima oportunidade para cuidar de um pet, entre tantos que estão em abrigos e com cuidadores, esperando uma adoção. No entanto, o início desta nova fase da vida, ao lado de um animalzinho, deve ser feita de forma consciente e atenta a diversos cuidados.

Neste período de necessária quarenta da população para tentar controlar a disseminação da covid-19, muitas pessoas buscam saber como e onde podem adorar um pet. As adoções, por consequência, aumentaram. Nesse momento, a quantidade de pet adotado tem se tornado maior porque as pessoas estão se sentindo muito solitárias durante o isolamento. Querem adotar estão buscando companhia.

Alguns detalhes são relevantes nesta ação, principalmente no que diz respeito ao pensamento de como será a relação e o tempo disponível ao pet no pós-pandemia.

As pessoas precisam ter consciência de que o pet demanda alguns cuidados e que, em breve, a rotina voltará ao normal. Como muitas pessoas estão de home office, nesse momento podem ter tempo ao animalzinho, mas passando esse período, podem se dar conta que não tem tempo suficiente pra dar atenção ao bichinho.

Entretanto, são plurais os benefícios em ter a companhia de um pet, seja durante o isolamento ou em qualquer outro momento da vida. Cuidar de um animal de estimação faz com que o organismo produza hormônios do bem-estar.

Além do mais, nos tornamos mais ativos, principalmente quando o pet é um cão, que demanda passeios diários ou brincadeiras para se entreter. O amor e o carinho que eles nos dão nos ajuda a passar por esse momento difícil com mais facilidade.

Para tanto, a adoção consciente requer o que se pode chamar de “primeiros cuidados” por parte do tutor. É importante ter espaço adequado pra o pet; alimento e água frescas também são fundamentais. Se for filhote, as idas ao veterinário são mais frequentes por conta das vacinas e vermifugações, já os adultos precisam de consulta e check up. 

Caso a família já tenha algum outro animal de estimação, será necessário fazer a adaptação do novo morador com os demais.

E tudo isso pode, sim, ser feito durante a quarentena, basta a pessoa sair sempre de máscara, higienizar as mãos fora de casa com álcool em gel 70º e, na volta, além dos cuidados sanitárias consigo, é importante limpar a patinha do pet com lenço umedecido antes de que ele pise dentro de casa.

Aliás, existem diferenças dos primeiros cuidados entre um cão e um gato. Os cães costumam se adaptar melhor e gostam de ficar próximos das pessoas. Já os gatos, muitas vezes se escondem. Filhotes são mais adaptáveis, já os adultos tendem a ficar mais tempo em adaptação, isso serve tanto para cão como para gatos. É importante que a pessoa tenha consciência de que são espécies diferentes e de comportamentos distintos.

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