Além dos recentes surtos de sarampo e dengue, outras doenças foram alvo de pesquisas epidemiológicas ao longo dos últimos anos. A rubéola, por exemplo, foi eliminada no país em 2015, um ano após outro registro importante: em 2014, a Bahia foi um dos primeiros estados nacionais a confirmar autoctonia da Chikungunya – ano seguinte à introdução do vírus nas Américas. Estes e muitos outros dados foram divulgados esta semana no Boletim Epidemiológico em alusão aos 16 anos da Secretaria de Vigilância em Saúde, que cobre de 2013 a 2019.
É uma demonstração de utilidade pública da atuação gestão da pasta. A transparência nos dados da saúde pública é um mecanismo de controle, sem dúvida. Apontar avanços, doenças erradicadas, as preocupações e pontos que melhoram gradativamente é uma divulgação proativa de informação de interesse público.
Publicações como esta, que está disponível gratuitamente na página oficial do Ministério da Saúde, mostra à população que a vigilância governamental em Saúde é, sim, uma constante – mostra a evolução histórica de 39 doenças e 16 agravos e eventos em saúde pública. Mesmo longe dos holofotes midiáticos, existe um trabalho dinâmico e técnico para mapear onde determinadas doenças proliferam para que as atuações de equipes sejam mais incisivas.