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VÍDEO: Deputados baianos se arrependem de voto favorável à PEC da Blindagem: "A política é feita de acertos e erros"

Ao Farol da Bahia, deputados afirmam esperar que o Senado barre a proposta

Por Stephanie Ferreira , Deivide Sena
Às

Atualizado
VÍDEO: Deputados baianos se arrependem de voto favorável à PEC da Blindagem: "A política é feita de acertos e erros"

Foto: Reprodução/Farol da Bahia

BRASÍLIA - Deputados federais baianos admitiram, nesta terça-feira (23), que erraram ao votarem a favor da PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara no último dia 16 de setembro. O texto, que será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, amplia o foro especial e protege parlamentares de investigações criminais.

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Ao Farol da Bahia, o deputado Leo Prates (PDT-BA) afirmou que não chegou a ler o texto votado na Câmara e que votou a favor da PEC a pedido do líder da sigla, Mário Heringer (MG).

"Eu não iria votar porque é preciso que as pessoas entendam o processo legislativo. Eu tinha duas ou três horas para tomar a decisão e nessas três horas eu não iria votar como eu não fiz na anistia porque eu não conhecia o texto. Eu recebi, eu estou falando porque está noticiado na imprensa nacional, um apelo do meu líder, do meu partido, e na liderança do meu partido eu atendi, assim como outros dez deputados federais", disse.

O parlamentar demonstrou apoio à emenda apresentada pelo senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), que propõe que a PEC da Blindagem abranja apenas casos que envolvam "crimes contra a honra" ou "qualquer imputação fundada exclusivamente em opiniões, palavras e votos".

"O senador Sérgio Moro colocou que, para crimes de opinião, que está sendo exacerbado, nós deveríamos defender a opinião. Inclusive, é da Constituição inimputável. Mas a sociedade tem razão no que tange a crimes comuns. Não era isso a nossa intenção na hora da votação. Então, a minha posição parece muito a do senador Sérgio Moro, que colocou com muita propriedade", declarou.

Prates afirmou que espera que o projeto seja modificado ou "enterrado" no Senado. "Nós temos que responder como qualquer cidadão e na questão dos presidentes de partido eu tenho discordância também. Na parte dos crimes de opinião, eu acho que o mandato, a Constituição já disse isso, o mandato deve ser preservado", ressaltou.

O deputado Bacelar (PV-BA) também afirmou ter errado. Ao Farol da Bahia, o parlamentar disse que "a política é feita de acertos e erros". "Eu espero que o Senado barre amanhã", desejou.

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