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Vídeo: “Quando a pessoa não se alimenta bem, isso afeta a saúde e a participação social”, destaca Roberta Barone

Nutricionista aponta que a alimentação impacta o desenvolvimento, a inclusão e a qualidade de vida de pessoas no espectro autista

Por Da Redação
Às

Vídeo: “Quando a pessoa não se alimenta bem, isso afeta a saúde e a participação social”, destaca Roberta Barone

Foto: Reprodução/FB Comunicação

A nutricionista Roberta Barone foi a convidada do podcast Espectro No Farol para discutir a relação entre autismo, nutrição e sensibilidade sensorial. O episódio foi ao ar no sábado (20), com apresentação de Pedro Mendonça, e trouxe reflexões sobre como a alimentação vai além do aspecto biológico, influenciando diretamente a vida social, educacional e emocional de pessoas autistas.

Durante a conversa, a especialista ressaltou que estar nutrido é fundamental para garantir desenvolvimento, aprendizagem e participação social. Segundo ela, a alimentação adequada é uma condição básica para que crianças, jovens e adultos possam estar na escola, no trabalho e em outros espaços de convivência.

“Quando uma criança ou uma pessoa não se alimenta bem, isso afeta tanto a saúde orgânica quanto a possibilidade de participar socialmente, na escola, na religião e em outros espaços. Isso gera muita angústia”, afirmou.

Roberta explicou que a avaliação nutricional deve considerar três frentes principais: a saúde orgânica, com exames em dia e atenção ao trato gastrointestinal; os fatores sensoriais, que influenciam a aceitação dos alimentos; e os aspectos comportamentais, culturais, religiosos e econômicos envolvidos no ato de se alimentar.

A nutricionista também destacou que a sensibilidade sensorial é um fator central no comportamento alimentar de pessoas autistas, especialmente em relação à textura, apresentação e consistência dos alimentos. Por isso, defendeu uma abordagem gradual, respeitosa e sem reforços negativos, valorizando cada avanço no processo alimentar.

Outro ponto abordado foi a importância das políticas públicas. Roberta citou a linha de cuidado para pessoas com transtorno do espectro autista do Ministério da Saúde, criada em 2014 e atualizada recentemente. Para ela, apesar de representar um avanço, o documento ainda é recente diante da complexidade do tema.

“É um campo que ainda está em construção. Existe um movimento mundial de pesquisas para trazer mais calma, tranquilidade e, principalmente, qualidade no atendimento das pessoas autistas e de suas famílias”, concluiu.
 

Veja trecho: 
 

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