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Haddad afirmou que prefere ser visto como quem “gastou demais” do que como “caloteiro”

Ministro da Fazenda critica “calote” em precatórios no governo Bolsonaro

Por Da Redação
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Atualizado
Haddad afirmou que prefere ser visto como quem “gastou demais” do que como “caloteiro”

Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou nesta sexta-feira (24) a política adotada no governo de Jair Bolsonaro sobre o pagamento de precatórios, classificando-a como um “calote”. Durante o seminário do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp), ele afirmou que o governo atual repudia a prática e busca resolver as questões fiscais de forma responsável.

“Essa emenda recém-promulgada, quero dizer que a única participação da Fazenda foi pedir para não mexer nos precatórios federais. Ou seja, nós repudiamos o calote que foi dado no governo anterior e não queremos seguir esse caminho”, disse Haddad.

O ministro destacou que a União optou por não aderir à emenda constitucional que limita o pagamento de precatórios por estados e municípios, reforçando que o governo federal tem capacidade financeira para cumprir suas obrigações. Segundo ele, o objetivo é garantir equilíbrio fiscal sem desrespeitar a Constituição nem as decisões judiciais.

“Resolver o problema fiscal desse jeito, qualquer um resolve. Tem que resolver o problema fiscal de maneira sustentável, e é o que nós estamos procurando fazer”, afirmou.

Haddad também mencionou que prefere ser acusado de gastar demais a repetir práticas que desrespeitam credores do governo. "Eu prefiro ficar com a pecha de quem está gastando demais do que com a pecha de caloteiro, é assim que eu funciono", declarou.

Além das críticas à gestão anterior, o ministro chamou de “ilegal, inconstitucional e irracional” a emenda que limita o pagamento dos precatórios, alvo de ação no Supremo Tribunal Federal (STF) movida pela OAB. Ele ainda fez um apelo pela ética profissional, ao comentar que recebe denúncias de advogados que tentam inserir indevidamente clientes em programas sociais.

“Precisamos zelar pela coisa pública pelos dois lados, não adianta só culpar o Estado”, concluiu.

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