Defesa de Bolsonaro vai ao Senado em meio à ofensiva da oposição contra prisão decretada por Moraes
Advogado Paulo Amador Bueno reforçou que a prisão do ex-presidente tomou a defesa de surpresa e que estava no Congresso para entender "o lado político" do caso
Foto: Fellipe Sampaio/STF
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi ao Senado nesta terça-feira (5) em meio à ofensiva da oposição contra a prisão domiciliar decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Segundo o portal Metrópoles, o advogado Paulo Amador Bueno reforçou que a prisão tomou a defesa de surpresa e que estava no Congresso para entender "o lado político" do caso.
Paulo também disse que se surpreendeu com a obstrução movido pelos aliados do ex-presidente. O advogado conversou com algumas figuras da direita, que estão amotinadas nos plenários da Câmara e no Senado em obstrução total das pautas até que seja votado um "pacote da paz", o que inclui o impeachment de Moraes e uma anistia "total e irrestrita" em prol de que beneficie Bolsonaro.
Por decisão de Moraes, as pessoas que podem visitar Bolsonaro são apenas os advogados e pessoas previamente autorizadas.
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Ao ser questionado sobre os pedidos de visitas, a defesa disse que ainda prepara uma relação de pessoas que transitam pela residência e que precisam ser autorizadas pela Justiça, o que inclui médicos, seguranças e o filho do ex-presidente e senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Por fim, Paulo Amador disse que reforçou aos aliados que o ex-presidente está proibido de receber visitas e afirmou que os pedidos de autorização à Justiça não envolvem a defesa dele.
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