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Secretário diz que ano letivo das escolas municipais de Salvador deve ser estendido até janeiro devido greve dos professores

Movimento da categoria dura mais de 70 dias; Nova assembleia está prevista para sexta-feira (18)

Por Da Redação
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Secretário diz que ano letivo das escolas municipais de Salvador deve ser estendido até janeiro devido greve dos professores

Foto: APLB

O secretário de Educação de Salvador, Thiago Dantas, informou na quinta-feira (17) que o calendário letivo de 2025 das escolas municipais deve ser estendido até janeiro de 2026. Os professores estão a mais de 70 dias em greve.

Segundo a gestão municipal, a decisão tem como objetivo repor o conteúdo e garantir que os 131 mil alunos matriculados em 415 unidades consigam obter o aprendizado necessário.
Dantas relatou que, no sábado (19), será realizada a ação Aprender Mais, em que parte dos alunos vão para as escolas para ter atividades de recomposição.

A Prefeitura de Salvador afirma que 90% das escolas já estão em funcionamento, sendo cerca de 370 das 400 unidades. Procurado pelo Farol da Bahia, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) não confirmou os números.

O  Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) endureceu as sanções contra a APLB e elevou a multa diária para R$200 mil. No total, o valor da multa acumulada já ultrapassa os R$5 milhões. 

A greve começou no 4 de maio, após a categoria denunciar que a gestão municipal não pagava o piso nacional dos professores, fixado em R$ 4.867,77. Há uma defasagem de 58%.

Segundo o APLB, a prefeitura pagava o salário junto com as bonificações para atingir o piso nacional. Além do reajuste salarial, os professores exigem melhores condições de trabalho, como climatização nas salas de aula, materiais pedagógicos e valorização profissional.

Também na quinta, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) emitiu um documento no qual determina o prazo de 24 horas para o retorno das aulas. Segundo o MP-BA são 35 escolas ainda no movimento grevista. O órgão afirmou ainda que a continuidade da greve configura violação ao direito fundamental à educação.

No início da semana, os professores apresentaram uma contraproposta ao Executivo municipal. A prefeitura afirma que a campanha salarial de 2025 garantiu aumentos que variam de 9% a 18% para os profissionais da educação, percentuais acima do reajuste do piso nacional de 6,27%.

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